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Principais lesões da corrida

  • Foto do escritor: Coach Jorge Brito
    Coach Jorge Brito
  • 22 de jun. de 2017
  • 3 min de leitura

Faaaalaaaaa galera, hoje o assunto é sobre as lesões mais comuns na corrida. Sabemos que nós que praticamos qualquer tipo de atividade física e ou esportes estamos sujeitos a lesões. Devido a essa prática diária e/ou regular e mesmo tomando todos os cuidados necessários para uma prática segura e saudável, existem algumas lesões que são típicas do corredor. Aqueles corredores que ainda não tiveram, provavelmente terão chances de ter um tipo de lesão mais pra frente. Por este motivo lhe darei 6 definições das lesões mais comuns para ajudá-los(as) a entendê-las melhor e saber identificá-las logo no princípio para que não se tornem graves e que possa te tirar de ação, blza?.

Mas antes de começar a falar sobre as lesões, eu como profissional e especialista em corrida, tenho o dever de mostrar como podemos evitá-las.

Iniciamos com a escolha e uso de um bom tênis, preservando o tipo de pisada, anteriormente falado neste blog; buscar a ajuda de um profissional da área de educação física, envolvido com a prática para orientar e prescrever os treinamentos na medida certa; tão importante quanto a prescrição deste treinamento é o acompanhamento do trabalho muscular, alongamento, flexibilidade e educativos. Outros processos interessantes como o aumento gradual de cargas, trocar o tênis a cada 6 meses, experiência em terrenos diferentes, diferentes resistências (inclinações), é manter uma alimentação saudável e funcional para a melhora da performance. É indicado também, não utilizar um tênis novo em uma prova sem antes tê-lo amaciado, devemos nos adaptar a ele primeiro. Tão quão importante, é também usar dois pares de tênis, para aqueles que treinam em dias seguidos (por conta de impactos e desgastes), e sempre ter auxílios de outros profissionais como médicos do esporte, nutricionista fisioterapeutas, etc na observação desses aspectos com a finalidade de evitar problemas futuros.


Voltando ao foco principal, uma das lesões mais comuns na corrida, é justamente as fraturas por estresse. Elas ocorrem na tíbia, calcanhar e no dedo médio do pé. Essas lesões hoje são comuns em atletas amadores, sejam eles aqueles de fim de semana e até mesmo atletas de academia. As fraturas por estresse são micro-fraturas que acometem os ossos devido ao número de impactos, que acabam buscando uma intensidade muito maior dos ossos ocasionando um desequilíbrio com a substituição da deformação elástica pela deformação plástica.


Fratura por estresse

Depois temos outra lesão também bastante conhecida no meio dos corredores que é a fascite plantar que nada mais é que a é a inflamação da estrutura de sustentação da sola dos pés, a fáscia plantar. Sendo o principal sintoma dor na base do osso do calcanhar e no arco do pé. Geralmente observada quando levantamos pela manhã ao acordarmos.

Fascite Plantar

Temos a síndrome do trato ílio-tibial que é uma lesão por estresse causada pela fricção excessiva do trato ílio-tibial com o epicôndilo lateral do fêmur.


A síndrome da dor patelo-femoral que é caracterizada como uma dor anterior no joelho, sendo mais comum em mulheres. Por questão estrutural corporal. As mulheres possuem um quadril mais largo fazendo com que o ângulo do fêmur seja maior, aumentando a possibilidade de ter este tipo de lesão.



As tendinopatias eram conhecidas como, tendinites, para-tendinites ou tendinoses, termos utilizados para definir essa inflamação. As mais comuns são o tendão patelar, tendinite da pata de ganso, tendão quadriciptal e tendinite do trato ílio-tibial.


E por último os entorses, que podem ter diversas causas desde uma sobrecarga grave, estiramento de tecidos moles, ligamentos, tendões ou músculos. Estas podem ser diagnosticadas e graduadas, segundo especialistas em até três graus. Sendo necessária uma análise clínica por um profissional especializado. Mas seria basicamente definida em estágios: 1) Dor e edema, onde os ligamentos seriam preservados; 2) Onde a dor é mais forte, há uma frouxidão do ligamento e além do edema há presença do hematoma; e o 3) quando há ruptura parcial ou total do ligamento, podendo haver fratura, dor intensa, edema, hematoma e instabilidade.


Se você gostou e achou interessante, compartilhe! Obrigado pela leitura.


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